Da liberdade

34 anos volvidos sinto que o conceito basilar deste dia se alterou profundamente. Muitas vozes se levantam em protesto por verem esquecida a luta de tantos, contra aqueles que eram os opressores. Lutava-se pela liberdade, dizem.

Hoje ao escrever neste blog, pergunto-me, se seria possível, há 34 anos, escrever este mesmo post. Um post normalíssimo, e desprovido de qualquer interesse que não o meu próprio, acrescentaria.

É de facto uma conquista poder estar onde quero, com quem quero, como quero. Escrever, falar, opinar. Tudo isto me é de tal forma intrínseco, que o vejo como natural e diria até, um direito adquirido desde o berço.

Pensar que houve uma altura diferente causa-me estranheza, e um espanto que roça a incredulidade.

Pensar que a realidade de há 34 anos ainda poderá ser a realidade actual de alguns...

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(ilustração de Patricia Metola)

Descoberto aqui, mas original daqui.

Dia da Terra

Porque temos mais em comum do que aquilo que a nossa consciência nos permite percepcionar.

O blogger boicotou (inúmeras vezes) aquele que seria o meu post referência ao Dia da Terra...

Da Psicologia Positiva (I)

Há quem critique a Psicologia pelo excessivo enfoque no sofrimento psicológico e nas angústias que todos sentimos ao longo da vida. Existem é um facto, e como tal, temos que lhes prestar a devida atenção. Há quem ambicione uma total ausência de sofrimento. Não só não é possível, como necessitamos do sofrimento como antítese da felicidade. Sem comparação, não teríamos acesso aos momentos felizes.

Por outro lado, a Psicologia Positiva, movimento da Psicologia, que visa fazer com se adopte uma visão mais aberta e apreciativa dos potenciais, motivações e capacidades humanas, tem vindo a crescer.

Penso sim, que este movimento poder vir a ser adoptado por todos. Não vai impedir que em algum momento exista sofrimento, mas, irá com certeza, ajudar-nos a ver-nos e aos outros, e às situações, e à vida, de uma perspectiva diferente. Melhor, quem sabe...

A propósito Dos outros

Ao ler (e ver) este post da magarça, lembrei-me, qual causa-efeito, que, as situações de crise que vão ocorrendo ao longo da vida, para além da angústia que causam, podem ser o impulso e o catalisador (a ideia é para ser reforçada) para a mudança. Mantém-se a procura de novas perspectivas.

Dos outros

Eu já pressentia que isto iria voltar a acontecer... Talvez seja cíclico, de qualquer forma, ainda bem que nos momentos em que faltam as minhas, me posso socorrer das palavras dos outros.

O próprio esforço para se "transformar" é uma barreira, porque já transportamos o nosso ser connosco. Não precisamos de nos transformar em nada, só de perceber que somos, é tudo. Apercebermo-nos simplesmente de quem está escondido dentro de nós.

Osho