quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Do Mundo

Hoje tomei conhecimento, e vi partes de um documentário feito sobre um jovem psicólogo: Young Freud in Gaza:

Ayed is a young Palestinian psychologist living in the embargoed territory of the Gaza Strip. Young Freud in Gaza follows him over the course of two years. This is a turbulent part of the world: suicide attacks, demonstrations and armed combat are the order of the day. In Ayed's own words, "We need a million psychologists in Gaza." The inhabitants of the Gaza Strip are constantly confronted with violence, and this has its repercussions on their mental health. Each day, Ayed receives clients in his office and makes house calls to those in need. One young girl is struggling with an eating disorder; another woman saw her husband get killed with her own eyes. Ayed provides therapy to Hamas militants who narrowly escaped attacks and listens to the stories of a group of kids who lost their family members to violence. In all the sessions, the goal is to regain a sense of security, and it can be tough going for the therapist as well. When Ayed bears witness to fights between the competing movements of Hamas and Fatah, in which Palestinians fight against each other, he's deeply disappointed. For a while, it's no easy task for him to remain motivated and optimistic.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Do mundo

Não posso falar por vocês, mas eu tenho assistido atónita aos acontecimentos em Gaza. Ontem à noite resolvi ver a palestra dada pelo escritor e pacifista israelita Amoz Oz em 2003 sobre o conflito entre Israel e a Palestina. Talvez o que tenha achado mais curioso, foi o facto de ele dizer que esta não é uma questão entre bem e mal, não podendo ser vista como branco ou preto. A dificuldade em haver resolução prende-se com o facto de ser uma questão entre o certo e o certo, ou antes (nestes últimos tempos) entre o errado e o errado. Não deixa de ser uma perspectiva interessante.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Do Natal

(daqui)

O melhor Natal possível para todos. E que nos divirtamos muito (já que é estamos na época, se é para pedir, é para pedir em grande)!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Da vida

Uma perspectiva de olharmos para aquelas partes dos outros e de nós próprios que, aparentemente nos protegem, mas que ao mesmo tempo impedem o aproximar "nutritivo" de uma outra pessoa pode ser vista desta forma:
"Cada um de nós é revestido por uma couraça, cuja tarefa é afastar os sinais. Estes chegam-nos repetidamente, e viver significa sermos alvos deles; precisaríamos apenas apresentar-nos e percebê-los. Mas o risco é demasiado perigoso; os trovões silenciosos parecem ameaçar-nos com aniquilação e, de geração em geração, aperfeiçoamos o aparato defensivo".


Porque muitas vezes escolhemos a segurança "precária" que fomos integrando em nós com o passar do tempo ao desconhecido.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Da cegueira


Que natureza a nossa quando levada ao limite...
Nem boa nem má.
Apenas Estranha...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

De todos

O The Hunger Site é um local na net de paragem obrigatória. Já o conheço há alguns anos, mas confesso que nem sempre me lembro de ir lá clicar. E o que é isto de ir lá clicar (para quem não conhece)? É isso mesmo. Clicando estamos a ajudar, seja a floresta tropical, a combater a fome em África, a contribuir para o rastreio do cancro da mama, etc. A nós custa-nos apenas um clique, isto graças aos patrocinadores do site, sendo que serão depois estes a suportar os custos financeiros da ajuda que demos. Relembro, apenas por clicarmos. Para além disso podemos fazer compras, sempre com o mesmo objectivo de ajudar as causas que são divulgadas no site. E digo-vos que existem coisas giríssimas, e no mínimo originais. Vão lá, espreitem e divulguem. Já que estamos na altura mais propícia ao consumismo, ao menos que este se faça de forma justa.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Dos outros

Descobri um livro do francês Daniel Chabot que fala sobre inteligência emocional. No livro há uma citação de Van Gogh (1880) que diz o seguinte: Meu caro, não esqueçamos que as pequenas emoções são os grandes capitães das nossas vidas e a esses obedecemos sem saber.
Curiosamente, em termos de aprendizagem, as emoções serão uma parte de nós que é muitas vezes negligenciada. Como se não houvesse nada a fazer. É assim, e temos que nos sujeitar. Mas existem coisas que podemos fazer de modo a retirar-mos da nossa inteligência emocional o máximo para o nosso bem-estar. Na contra-capa lêem-se estas palavras: As emoções humanas são um universo no interior do qual gravitamos a todo o instante. Em todos os dias da nossa vida, para não dizer em cada minuto e mesmo em cada segundo, temos de fazer frente às nossas emoções e às dos outros. As emoções desempenham um papel central e capital no equilíbrio e na saúde dos seres humanos. Elas tanto nos podem dominar como fazer-nos felizes. Elas tanto podem iluminar a nossa existência, como torná-la obscura e insuportável. Mas as emoções existem e devemos viver com elas.
E num domingo à tarde fico-me por aqui. Bom feriado.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dos outros

(...) E então compreendeu...
Cada um vê os outros olhando para eles de cima para baixo ou de baixo para cima.
Cada um vê os altos e os baixos segundo a sua própria posição no mundo,
segundo as suas limitações,
segundo os seus costumes,
segundo o seu desejo,
segundo a sua necessidade...
O homem sorriu e saiu para a rua.
Sentia-se tão leve que quase flutuava pelo passeio.
O homem encontrou-se com centenas de pessoas que o viram gigante e outras que o viram insignificante, mas nenhuma delas conseguiu inquietá-lo.
Agora ele sabia que era mais um.
Mais um...
Como todos...

Jorge Bucay
Como prenda de Natal vou pedir ter estes contos na ponta da língua, tantas são as situações das nossas vidas onde eles enquadram maravilhosamente.