domingo, 26 de julho de 2009

De nós

E depois existem aqueles momentos em que nós, se tivermos sorte, nos damos conta de que, acima de tudo, temos que ser verdadeiros connosco próprios. Mais do que com os outros. Connosco. Às vezes não queremos saber o quão importante isso é. Reconhecermo-nos como somos pode implicar termos que proceder a mudanças, que como já sabemos, nunca são fáceís. Ganhamos sempre algo, mas aquilo em que pensamos no imediato é no que perdemos. Vezes há em que nos reconhecemos mas optamos por ficar na mesma. Mas porquê? Foram tantos os momentos em que me questionei acerca desse facto. Porque nos custa tanto sermos fiéis ao que somos? Seguirmos os nossos desejos e escolhas? Até que um dia encontrei quem me desse a resposta, ou pelo menos uma das múltiplas respostas para a pergunta que tantas vezes formulei. Muitas vezes sermos nós próprios implica desiludirmos os outros.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dos amigos

Cada vez mais me convenço que temos que ser criativos, principalmente em termos da nossa subsistência. Os empregos para a vida tendem a desaparecer. A competição espreita por todo o lado. Não me parece que nos reste outra coisa senão explorarmos a nossa unicidade. Pois bem, todas estas palavras para vos introduzir o trabalho, ou diria antes a forma de vida peculiar da Martinha, ou antes Maria Morango. Espero que gostem tanto ou mais que eu.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Da vida

E se... Quantas vezes não pensamos ou verbalizamos estas duas pequenas palavras? Quanto mais duvidamos ou nos arrependemos das nossas escolhas, mais consciencializamos essa ideia. Às vezes também acontece com algo relacionado com os outros. Principalmente naqueles momentos em que ainda não aprendemos que não podemos mudar ninguém a não ser nós próprios. Naqueles momentos em que achamos que podíamos ter sido decisivos na vida dos outros. Ou quanto muito incomodar o suficiente para pôr o outro a pensar em mudar alguma coisa. Hoje é um dia em que já pensei vezes sem conta e se... Não só por mim, mas por ter visto tantos rostos a reflectirem esse mesmo pensamento. Hoje morreu uma pessoa que desde o momento em que me conheceu fez questão de me mostrar que acreditava em mim. Uma pessoa que em diversas ocasiões me valorizou e incentivou. Hoje morreu uma pessoa que não mais será esquecida. No meio do choque que todos sentimos, não pude deixar de reparar que todos pensavamos o mesmo: e se ele tivesse feito as coisas de forma diferente...

domingo, 12 de julho de 2009

Dos filmes


Pela primeira vez falo de um filme que ainda não vi. Lembro-me de que esteve em exibição apenas por um curto período de tempo no Cinema King. Fui adiando, adiando, até que o filme foi retirado. Não posso portanto dar uma opinião, no entanto, resolvi partilhá-lo porque antecipo que valha mesmo a pena. Catherine Deneuve vai até ao Líbano e decide que quer ver... Moi aussi, je veux voir.