quinta-feira, 26 de junho de 2008

De todos

É impossível não comunicar. Tudo é comunicação mesmo quando tentamos não comunicar. Um silêncio (porque há muitos e com significados diferentes) comunica algo. O choro também. Sentimo-nos mais próximos dos outros quando estamos numa espécie de sintonia comunicacional, consequentemente, quando não entendemos a comunicação dos outros, há um afastamento.
Um silêncio, quando não entendido pode ser verdadeiramente opressivo. Mensagens ambíguas que recebemos podem deixar-nos paralizados, porque não percebemos o seu verdadeiro significado.
E estes exemplos podem acontecer-nos em qualquer contexto, com amigos, com familiares, no trabalho, em relacionamentos...
Claro que podemos tentar não ficar na "escuridão" em que somos colocados tentando decifrar a mensagem, por exemplo questionando, mas pode não ser suficiente.
Na blogosfera, quantos de nós não interpretamos o que lemos escrito pelos outros, muitas vezes de forma pouco clara, e imaginamos um determinado cenário, ou quando alguém está muito tempo sem escrever...
Claro que há o reverso. Muitas vezes somos nós próprios a deixar os outros nessa "escuridão" de significados.
Porque será...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Da vida

Amar significa querer ser amado e querer que o outro deseje o nosso amor. Mas como é que se pode pedir algo como os sentimentos que não podem ser exigidos porque, precisamente pela sua natureza, devem ser espontâneos, e, portanto, pelo simples facto de serem pedidos, perdem a sua autenticidade, no sentido de que deixam de ser aquilo mesmo que gostaríamos que fossem? Contudo, e este é o drama, é exactamente isto o que desejamos.
Guglielmo Gulotta
E quem voltou? Pois, essa mesma! A terrível falta de inspiração que me leva, continuamente, a ir à procura das palavras dos outros.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Da tradição


...quase a chegar a noite mais colorida de Lisboa!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dos filmes

Creio que este é o filme que mais me tocou nos últimos tempos. Contrariamente ao que me foi dito antes de o ver, não achei que o filme fosse uma "depressão" completa. Mas as várias opiniões, muito semelhantes, fazem-me pensar que, de facto, há uma dificuldade colectiva em abordar a morte. Apesar de tudo, o final deixa-nos a possibilidade de uma reconstrução emocional das personagens.

Mas o que realmente me ocupou a mente durante todo o filme, e até depois, foi: como lidar com o sofrimento dos outros, quando nós próprios carregamos um sofrimento imenso?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Dos livros...


... daqueles imperdíveis!