tag:blogger.com,1999:blog-77093336195034271402024-03-05T05:13:30.534+00:00post itmaria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.comBlogger188125tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-27668327220707408682009-12-31T13:37:00.003+00:002009-12-31T13:46:13.231+00:00do fim (por agora)Não me fazia sentido deixar este espaço ao abandono. Gosto demasiado dele e do que contém. Não porque de repente tenha sido invadida por um narcisismo maior que as casas, mas porque contém relatos preciosos de vivências e aprendizagens pessoais. Mas, há um tempo para tudo. Não necessariamente o cronológico, mas um tempo interior, que é meu, e que me regula sem se preocupar com o passar dos ponteiros do relógio que rege o outro tempo. O tempo do Post it, não é este, não agora, sendo que, a partir do momento em que assumo esse facto, não vale a pena fingir que é de outra forma. Aceito que assim seja. Não que o exclua para um canto escondido. Não que não possa, ocasionalmente aqui voltar, aliás quer-me parecer que isso irá acontecer, se calhar até mais cedo do que se possa imaginar. Mas se e quando acontecer, é porque o senti, e quero que a razão que me traga aqui seja essa. Por isso, neste último dia de 2010, me despeço deste ano que ainda existe, com um desejo ou uma sugestão (que fui buscar a <a href="http://morangosdeprata.blogspot.com/">outra pessoa</a>): vamos celebrar a vida! E até à próxima...maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-84789644241943788892009-11-24T22:09:00.002+00:002009-11-24T22:23:49.150+00:00Da vidaHá coisas que se sentem inevitáveis. No entanto, há algo que é realmente inevitável. Não nos deixa, e não nos dá a possibilidade de escolha. Vem, quase sempre quando não se quer. Vem, na maioria dos casos, sem aviso prévio. E depois, vai embora e, quando não nos leva consigo, deixa-nos o vazio. Como hoje. Ali estava ele, deitado naquela cama de hospital, naquele quarto de tons quentes. Ladeado pelas duas mulheres que lhe seguravam a mão. Como se o toque pudesse ter um qualquer poder reparador. E tinha. E tem. E teve. No meio da sua reacção, o espanto. Olhava-me incrédulo como que a pedir que lhe dissesse que não, que não era verdade. Não fui capaz. Não podia, ainda que o quisesse. E queria muito. As lágrimas corriam-lhe, dançando ao longo das bochechas coradas, evitando todo e qualquer obstáculo que se lhes colocasse pelo caminho. As mulheres que o ladeavam mantinham as mãos coladas às suas. Ele agradecia e, olhava para mim. Não parava de olhar para mim, suplicando-me com aqueles grandes olhos castanhos. E eu ali permaneci. Sem lhe poder dar a resposta que ele queria ouvir.maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-72132950746764279992009-11-19T13:38:00.003+00:002009-11-19T13:42:11.116+00:00Foram-se as palavras, mas ficam as imagens<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhihaw8TVylFYNsJUocpV06OC14hDlbkPo82Vep-swuvx2oy_KBPOSiCxMxIjEOQfpu7GGw28gK9WeLZYIFcs4URvMQtWyiOjG_IJlzCLUmkUzWD2t-0wibsnp9u2w2WHOs54DM3Bgr0tI/s1600/cinema-palermo-shooting.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405809373744130610" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 282px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhihaw8TVylFYNsJUocpV06OC14hDlbkPo82Vep-swuvx2oy_KBPOSiCxMxIjEOQfpu7GGw28gK9WeLZYIFcs4URvMQtWyiOjG_IJlzCLUmkUzWD2t-0wibsnp9u2w2WHOs54DM3Bgr0tI/s400/cinema-palermo-shooting.jpg" border="0" /></a><br /><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOFSAT8d-wyjXFD3kNaWetdW6AVAI4oYpHX8gOdXveF7Fe-8XLfYn0VJf-cQLeb7jMn_JX7e8wF0eppBpttV_hU86ykrWmcTU_pbKLEI3wAzR-GN0REms-wMKJbGHl6D6EaAmwyq0bt14/s1600/lastrada1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405808966481324690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 284px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOFSAT8d-wyjXFD3kNaWetdW6AVAI4oYpHX8gOdXveF7Fe-8XLfYn0VJf-cQLeb7jMn_JX7e8wF0eppBpttV_hU86ykrWmcTU_pbKLEI3wAzR-GN0REms-wMKJbGHl6D6EaAmwyq0bt14/s400/lastrada1.jpg" border="0" /></a> Wim Wenders e Fellini parecem-me boas companhias.</div></div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-13354376645363770432009-11-02T23:19:00.001+00:002009-11-02T23:22:17.280+00:00Foram-se as palavras<object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yanODtMA7Vg&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/yanODtMA7Vg&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-79800059288549319042009-10-07T16:49:00.002+00:002009-10-07T16:58:39.248+00:00Da vidaDeambulando por artigos deparei-me com uma espécie de piada relatada por Freud no seu livro <em>O dito espirituoso: </em>"a vida humana divide-se em duas partes: na primeira, passamos a vida a desejar a segunda, e na segunda desejamos voltar à primeira". Pois que será uma generalização, como tantas outras pelas quais nos regemos, mas a verdade é que a insatisfação parece ser uma qualidade inerente à condição humana. Não sendo isso necessáriamente mau. A insatisfação pode impulsionar-nos, dar-nos outra vontade, vontade de mudança, de iniciar projectos, de retomar aquilo que foi deixado para trás. Mas a insatisfação também pode ser como usarmos uma pala nos olhos. Impede-nos de disfrutarmos do presente, porque estamos sempre com vista no futuro ou, passado. Na verdade, quando li esta frase, lembrei-me de uns momentos meus. Encaixou na perfeição. E sorri. <em>It's human nature</em>.maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-3611031686624199742009-09-15T12:01:00.002+00:002009-09-15T12:04:55.229+00:00Dos outros<div align="justify"><em>No fim de contas parece que a exigência mais imperiosa inerente ao amor é a de nos levar a pedir aquilo que não nos pode ser oferecido senão espontaneamente. E isto produz exactamente o efeito contrário: <strong>destruir toda a espontaneidade do impulso</strong>.</em></div><div align="justify"><em></em> </div><div align="right"><span style="font-size:85%;">Guglielmo Gulotta <em>in</em> Comédias e Dramas no Casamento</span></div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-3426391795825153822009-09-11T11:47:00.003+00:002009-09-11T12:21:21.367+00:00De mim<div align="justify">Nos últimos tempos, há entre mim e este blog uma dualidade crescente. Creio até, já ter falado sobre isso. Ou talvez não, não sei. Noutro dia, dei por mim, inclusive, a comparar este blog a uma relação. Passo a explicar. Lembro-me perfeitamente do dia em que decidi ter um blog. Foi precisamente no dia em que descobri a blogosfera, toda ela virtudes e sem defeitos assumidos. Assim pensava, no início. Tal como acontece quando nos apaixonamos. A visão fica toldada, selectiva, talvez. Damos o melhor de nós, investimos sem qualquer esforço, num gesto que nos parece o mais natural. Lembro-me do gozo que me dava escrever aqui as primeiras palavras, as primeiras frases. Lembro-me de ir em busca de outros, que como eu, partilhavam desta mesma vontade, desta mesma descoberta. Lembro-me de descobrir que se podiam conhecer pessoas sem as conhecer. Outras ideias, outras perspectivas, outros gostos, outras vidas. Aos poucos fui espaçando as palavras escritas. A emoção inicial foi diminuindo, sendo substituída por outros afazeres que se mostravam primordiais. Muitas vezes, mais não era que uma desculpa encontrada por mim. As palavras iam espaçando porque a vontade não era suficiente. Tal como numa relação. Aos poucos vamos desinvestindo à medida que a novidade se torna o habitual e conhecido. Mas quando as relações são verdadeiramente relações, isto de um ponto de vista estritamente pessoal, existem sempre momentos em que apetece fazer algo que as possa revitalizar. Tal como agora. Tal como aqui. Deixei de comentar nos blogues que lia, que leio. Não porque goste menos, apenas porque optei por fazê-lo. O resultado não se fez esperar. Igualmente deixei de ter aqueles comentários que me iam acompanhando. Tal como na vida, tal como nas relações. Tendencialmente, se deixamos de dar deixamos também de receber. Felizmente que observo nas estatísticas que também tenho, pois este não deixa de ser, também ele, um exercício narcísico, que não fui "abandonada". Contra todas as expectativas, constato que há, quem ainda tenha esperança no futuro deste espaço. E, de momento, tal como na (minha) vida, tal como nas (minhas) relações, basta-me. </div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-30334537089866949742009-08-23T23:02:00.003+00:002009-08-23T23:10:05.263+00:00Dos livros (preferidos)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWyWriFMzlEPR8d9N224mFDpfDHj8TDpG3meVLLZk7AFf_zBshbZVe9EKXks8hSWzY9HUSo1VEViBMBe6vGMxI07ZlGe3ZSLBxMSm4aCB6ezGaB8KevZ8Ys5urY-1OhnJMb4c64Xo4zOs/s1600-h/covil.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373298653158088194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 261px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWyWriFMzlEPR8d9N224mFDpfDHj8TDpG3meVLLZk7AFf_zBshbZVe9EKXks8hSWzY9HUSo1VEViBMBe6vGMxI07ZlGe3ZSLBxMSm4aCB6ezGaB8KevZ8Ys5urY-1OhnJMb4c64Xo4zOs/s400/covil.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><em>Arranjei o meu covil e o resultado parece ser um sucesso. Do exterior vê-se somente um enorme buraco, mas na realidade este não conduz a parte alguma, bastam alguns passos para se ir de encontro a um sólido bloco de pedra. Não quero vangloriar-me de ter elaborado cientemente este estratagema, é simplesmente o vestígio de uma das minhas numerosas tentativas de construção fracassadas, mas, para concluir, pareceu-me vantajoso não tapar este buraco. É certo que há artimanhas tão subtis que se viram contra si mesmas, sei-o melhor do que ninguém, e é certamente audacioso deixar supor pela existência deste buraco aí haver algo que mereça uma investigação. Mas enganam-se a meu respeito se acreditam que eu construo um covil por pura cobardia. É a alguns passos deste buraco que se encontra, dissimulado sob uma camada de musgo fácil de deslocar, o verdadeiro acesso ao meu covil.</em></div><div align="justify"><em></em> </div><div align="right"><span style="font-size:85%;"><em>in</em> O Covil, Franz Kafka</span></div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-33272757769328342232009-08-16T20:38:00.002+00:002009-08-16T21:11:28.888+00:00Da vida<div align="justify">Há certas respostas que por mais que tentemos encontrar nos mais variados sítios, mais perto, mais longe, nesta ou naquela pessoa, vão estar sempre num mesmo local à espera do dia em que as olhemos de frente e as reconheçamos como aquelas que tantas vezes procurámos. Num mesmo local. Dentro de nós.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-10994269412838322562009-07-26T23:12:00.002+00:002009-07-26T23:25:42.370+00:00De nós<div align="justify">E depois existem aqueles momentos em que nós, se tivermos sorte, nos damos conta de que, acima de tudo, temos que ser verdadeiros connosco próprios. Mais do que com os outros. Connosco. Às vezes não queremos saber o quão importante isso é. Reconhecermo-nos como somos pode implicar termos que proceder a mudanças, que como já sabemos, nunca são fáceís. Ganhamos sempre algo, mas aquilo em que pensamos no imediato é no que perdemos. Vezes há em que nos reconhecemos mas optamos por ficar na mesma. Mas porquê? Foram tantos os momentos em que me questionei acerca desse facto. Porque nos custa tanto sermos fiéis ao que somos? Seguirmos os nossos desejos e escolhas? Até que um dia encontrei quem me desse a resposta, ou pelo menos uma das múltiplas respostas para a pergunta que tantas vezes formulei. Muitas vezes sermos nós próprios implica desiludirmos os outros.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-62445435472747698362009-07-16T16:53:00.002+00:002009-07-16T17:03:32.350+00:00Dos amigosCada vez mais me convenço que temos que ser criativos, principalmente em termos da nossa subsistência. Os empregos para a vida tendem a desaparecer. A competição espreita por todo o lado. Não me parece que nos reste outra coisa senão explorarmos a nossa unicidade. Pois bem, todas estas palavras para vos introduzir o trabalho, ou diria antes a forma de vida peculiar da Martinha, ou antes <a href="http://mariamorango.wordpress.com/">Maria Morango</a>. Espero que gostem tanto ou mais que eu.maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-59966412444101732792009-07-14T16:32:00.002+00:002009-07-14T16:49:31.104+00:00Da vida<div align="justify">E se... Quantas vezes não pensamos ou verbalizamos estas duas pequenas palavras? Quanto mais duvidamos ou nos arrependemos das nossas escolhas, mais consciencializamos essa ideia. Às vezes também acontece com algo relacionado com os outros. Principalmente naqueles momentos em que ainda não aprendemos que não podemos mudar ninguém a não ser nós próprios. Naqueles momentos em que achamos que podíamos ter sido decisivos na vida dos outros. Ou quanto muito incomodar o suficiente para pôr o outro a pensar em mudar alguma coisa. Hoje é um dia em que já pensei vezes sem conta e se... Não só por mim, mas por ter visto tantos rostos a reflectirem esse mesmo pensamento. Hoje morreu uma pessoa que desde o momento em que me conheceu fez questão de me mostrar que acreditava em mim. Uma pessoa que em diversas ocasiões me valorizou e incentivou. Hoje morreu uma pessoa que não mais será esquecida. No meio do choque que todos sentimos, não pude deixar de reparar que todos pensavamos o mesmo: e se ele tivesse feito as coisas de forma diferente...</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-12459529191713480322009-07-12T23:04:00.002+00:002009-07-12T23:17:42.725+00:00Dos filmes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3_5z94-BfNIIFRzV23DmPUM1EL4Xc577GDny3IJ6bZuuIhUJYZr7CkQR6MCXyG4EGY04Jz_oMgIzrAZB2CB7Oo7pYMPaVLZeqONjbI_Imlum_3DRjWUL9U9g0ib_p0KlIirXDNq7boU/s1600-h/je-veux-voir.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357716699142543778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX3_5z94-BfNIIFRzV23DmPUM1EL4Xc577GDny3IJ6bZuuIhUJYZr7CkQR6MCXyG4EGY04Jz_oMgIzrAZB2CB7Oo7pYMPaVLZeqONjbI_Imlum_3DRjWUL9U9g0ib_p0KlIirXDNq7boU/s400/je-veux-voir.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Pela primeira vez falo de um filme que ainda não vi. Lembro-me de que esteve em exibição apenas por um curto período de tempo no Cinema King. Fui adiando, adiando, até que o filme foi retirado. Não posso portanto dar uma opinião, no entanto, resolvi partilhá-lo porque antecipo que valha mesmo a pena. Catherine Deneuve vai até ao Líbano e decide que quer ver... <em>Moi aussi, </em><a href="http://www.youtube.com/watch?v=63Yw9T5nagk"><em>je veux voir</em></a><em>.</em></div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-67367150192035034262009-06-27T15:08:00.001+00:002009-06-27T15:10:47.637+00:00Das séries<p><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gUMEPsBPdzs&hl=en&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/gUMEPsBPdzs&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></p><p>Segunda temporada daquela que é umas das minhas séries preferidas. Espero que gostem.</p>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-25789581963765284682009-06-23T11:07:00.001+00:002009-06-23T11:07:45.372+00:00Da vida<div align="justify">Parece que necessitamos sempre dos outros para que exista a confirmação da nossa própria existência. Sermos, apenas sermos parece não ser suficiente. Quem nunca se debateu com o eterno conflito entre o que deve ser e o que é realmente? Quem nunca deu por si a pensar se as opções feitas correspondem realmente ao desejo próprio, ou, se pelo contrário, são tomadas para irem ao encontro daquilo que achamos que os outros quererão? Parece que às vezes seguirmos o nosso próprio caminho nos poderá conduzir a um lugar onde nos vamos encontra sozinhos. Deixados pelos outros, aqueles que tantas vezes quisemos agradar, apaziguar e manter junto de nós. Mas será que tem que ser realmente assim? Talvez não. E se for, terá que ter este tom tão negro como aquele que acabo de pintar? Talvez não. Libertarmo-nos das amarras dos outros pode ser o início de começarmos a ver o mundo com os nossos olhos, sendo esse apenas o primeiro passo de uma viagem completamente diferente. A nossa viagem. Como diz aquele que eu tanto cito, "a nossa existência não depende dos outros".</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-63690045894630487452009-06-01T19:11:00.002+00:002009-06-01T19:23:06.543+00:00Dos amigos<div align="justify">Há diferenças que nos fazem ir mais longe, que nos fazem ser admirados e até invejados, existem outras que nos podem à partida condicionar. Se calhar o importante será encontra a(s) melhor(es) maneira(s) de tirar partido da diferença, seja ela qual for. Esta pequena introdução mais não é do que uma forma de vos dar a conhecer o trabalho que uma amiga e colaboradores tem feito com crianças, diferentes. O <a href="http://www.centroaba.com/pt/">Centro Aba </a>é um local onde se pretende aumentar as potencialidades e as oportunidades para crianças que sofram perturbações do espectro do autismo. Vale a pena a visita e a divulgação.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-35402979618606385772009-04-12T22:55:00.002+00:002009-04-12T22:58:49.967+00:00Dos filmes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdKmv1R1_23Eyjm1P_rCluNl05fZ35lCgWAFBVR3h3F0piiDPEw1aFJBm28_H0LBxDonoJLUKk4i6t9r_c6WBaqV8HfL9XVh3Trbzin6j8M3KJfLgTJnXraNXBAd4GYC8BjVHClEidcY/s1600-h/lars_cartaz.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5323942430093004994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 286px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdKmv1R1_23Eyjm1P_rCluNl05fZ35lCgWAFBVR3h3F0piiDPEw1aFJBm28_H0LBxDonoJLUKk4i6t9r_c6WBaqV8HfL9XVh3Trbzin6j8M3KJfLgTJnXraNXBAd4GYC8BjVHClEidcY/s400/lars_cartaz.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><em>Lars Lindstrom (Ryan Gosling), é um homem introvertido, que vive num mundo que criou para si e o impede de viver verdadeiramente. Depois de anos de solidão, convida Bianca, uma amiga cibernauta, a visitar a sua casa. E resolve apresentá-la ao irmão e à mulher. Mas para o espanto de todos, Bianca é uma boneca insuflável que Lars trata como se fosse real. </em></div><div align="justify"><em></em> </div><div align="justify">Um filme lindo e comovente. Um filme que nos faz sorrir e que nos mostra que mesmo na maior das solidões há esperança.</div><br /><div></div><br /><div></div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-60294248895320988872009-04-06T08:37:00.004+00:002009-04-06T08:39:23.752+00:00Dos livros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghRBxgdCsCE6g5aPsC-k2dt36H46PjdN6v541xSqoor_OLH6pmSRvejQ6NP44zskOVuYq9ogX7BxJvCeWGZ_NOYIq5hf_MVOaX36ki5zHd1Qe6M22RYx7m4W4sGYZ6wO7VGXUwKrAHYDc/s1600-h/de+olhos+fixos+no+sol.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321494860112509346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 270px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghRBxgdCsCE6g5aPsC-k2dt36H46PjdN6v541xSqoor_OLH6pmSRvejQ6NP44zskOVuYq9ogX7BxJvCeWGZ_NOYIq5hf_MVOaX36ki5zHd1Qe6M22RYx7m4W4sGYZ6wO7VGXUwKrAHYDc/s400/de+olhos+fixos+no+sol.jpg" border="0" /></a> Ainda não o li, mas sei que com ele não corro riscos. Há muito que este senhor me conquistou e, quanto mais não fosse, o tema do livro bastar-me-ia.<br /><br /><div></div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-66757934383764243322009-03-29T15:18:00.002+00:002009-03-29T15:25:11.643+00:00Dos dias<div align="justify">Dei por mim a reparar que há mais de um mês que não actualizo este espaço. Poderia, de forma imediata, justificar-me com o tempo, ou a falta do mesmo. Mas, esta coisa de andar a estudar os existencialistas começa a surtir efeito, apesar das minhas resistências. Sendo que eu sou, em ultima instância, responsável por mim e pelas minhas escolhas e opções (obviamente que tendo em conta o contexto em que me encontro), digo apenas que optei por outras escolhas que têm sido incompatíveis com o dar mais atenção a este espaço do qual gosto tanto. Tenho andando com alguns projectos, sendo que pretendo contar-vos sobre um deles brevemente. Enquanto tal não acontece vou passando por aqui com a frequência habitual. Que este mês que passou foi uma excepção que não pretendo fazer regra. Até já.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-85062959693621008932009-02-28T21:03:00.002+00:002009-02-28T21:10:45.533+00:00Do momento<div align="justify">Aposto que todos andamos a ouvir dos outros mais queixas do que o habitual. Mais, aposto que nós próprios andamos mais queixosos do que o nosso costume. Sejam queixas do mau tempo, do desemprego, da falta de dinheiro, da crise em geral, enfim, para o caso não interessa o alvo das mesmas. Só que, enquanto andamos atarefados com o mal estar que sentimos e, que recebemos dos outros, esquecemo-nos do que não está mal, e porque não, do que até está bem. Porque nada, nem ninguém, é totalmente mau (ou bom). Porque às vezes é importante "avaliarmos" o nosso próprio "tesouro" (sabendo que cada um tem o seu) e, sabermos aceitá-lo. E porque aceitar não é o mesmo que resignar. Aceitarmos sim, conformarmo-nos nunca!</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-9557061478020791112009-02-19T12:35:00.002+00:002009-02-19T12:40:07.721+00:00Dos filmes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTpWyJi8ClKcHZpVTG47pWwmdenXHF5qks4dqpQbybR71LMpWKslyndkZPCj9HI26FCXJQ-9gIEflOxcEu_SYhlFOeQdXJpSUnGoMf_7B7BxqbxyDyQ7j4-XPyA0988rxROHzh67KamwQ/s1600-h/waltz_with_bashir1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304487124170591858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 254px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTpWyJi8ClKcHZpVTG47pWwmdenXHF5qks4dqpQbybR71LMpWKslyndkZPCj9HI26FCXJQ-9gIEflOxcEu_SYhlFOeQdXJpSUnGoMf_7B7BxqbxyDyQ7j4-XPyA0988rxROHzh67KamwQ/s400/waltz_with_bashir1.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Há uns tempos vi este filme. Não estava com grandes expectativas, especialmente por ser de animação, mas saí rendida. É um filme maravilhosamente tocante. Em certos momentos funciona como um murro no estômago, chamando-nos a atenção para uma realidade que, embora não seja a do filme, não deixa de ser (infelizmente) muitíssimo actual. E com uma banda sonora de que gostei bastante. E mais não digo. Se estiverem curiosos podem aceder à <a href="http://waltzwithbashir.com/home.html">página oficial </a>do filme.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-19158956840022025682009-02-17T11:44:00.003+00:002009-02-17T11:49:35.810+00:00Dos outros<div align="justify">No livro que ando a ler, <a href="https://psychiatry.wisc.edu/gustafson/">Gustafson</a>, o autor, diz uma coisa simples. Mas como acontece muitas vezes, temos tendência a esquecermos as coisas simples e, complicamos. O que ele diz é que numa psicoterapia e, acrescento eu, quem sabe se não na vida, mais do que olharmos para as mudanças que devem ser feitas, podemos olhar para as coisas boas que (todos) temos e que devemos manter iguais. Eu avisei que era simples, e talvez tenha sido essa simplicidade que me encantou.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-35751810548163816782009-02-08T23:47:00.002+00:002009-02-08T23:54:16.993+00:00Do post it<div align="justify">Parece que fez 2 anos dia 6. Passou-me por completo. Mas o simples facto de "ele" existir, obriga-me a pensar em certas coisas, a procurar, a escrever, a exercitar-me. Faz-me olhar as coisas mais que uma vez, e de formas variáveis. E isso faz-me bem. Deixa-me contente.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-45444083069988483722009-02-06T12:15:00.003+00:002009-02-06T12:38:46.616+00:00Das séries<div align="justify">Quando falei da primeira vez da série <a href="http://postforit.blogspot.com/2008/09/da-terapia.html"><em>In Treatment</em></a><em> </em>não me lembrei sequer que existe uma coisa chamada <em>YouTube. </em>Enfim, não sou muito dada a tecnologias. Mas agora que se me fez luz, resolvi ir à procura e postar aqui em 3 partes um episódio completo. Trata-se da primeira sessão da <em>Sophie.</em> O argumento desta série é realmente bom, e tem imensas pontes para o que se passa na realidade. O que vos parece?</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wWI44JiLsz4&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/wWI44JiLsz4&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/h2Mp1RoAvos&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/h2Mp1RoAvos&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/HZ1QQzKmyQM&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/HZ1QQzKmyQM&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7709333619503427140.post-32917707076913618342009-02-02T12:09:00.004+00:002009-02-02T12:16:46.081+00:00Da vida<div align="justify">Ontem, em conversa com uma amiga, falava da importância da forma como olhamos para a nossa vida. Muitas vezes as coisas não correm da maneira esperada, e talvez até idealizada. Muitas vezes caímos no facilitismo de nos conformarmos com o desânimo quase imediato que surge quando somos frustrados. E aí é uma chatice. Mas algumas vezes pensamos, "ok, isto é assim, e não há maneira de contornar, mas então que posso eu extraír disto?". E de facto, se nos dermos a oportunidade de fazer este exercício (que não sendo fácil não é impossível), talvez a situação menos boa, a frustração e o desânimo dêem lugar a algo bem mais proveitoso, pelo simples facto de nos deixar mais satisfeitos. Às vezes é suficiente mudarmos o ângulo a partir do qual observamos. Nem sempre, mas às vezes. E quanto a mim, antes algumas vezes que nenhumas.</div>maria inêshttp://www.blogger.com/profile/15077842750564490551noreply@blogger.com2