sexta-feira, 30 de maio de 2008

Do amor

... em todas as suas formas.
Para o H.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dos desafios

A alexa propôs-me o seguinte desafio:

"São-nos pedidas seis palavras para uma “muito curta” biografia (há quem opte por um conceito) e podemos dar-lhes ênfase com uma imagem. Devemos colocar um link para quem nos desafiou e por nossa vez desafiar cinco blogues, avisando-os deste mesmo convite."

Vou desviar-me ligeiramente do suposto, deixando uma passagem de um livro que já aqui tinha sido falado.

Umas das minhas fantasias consiste em que cada um de nós possui muitas vidas potenciais. Encontram-se no nosso interior, por assim dizer, com outras tantas fiadas de metal, brilhantes, vias férreas; deslocando-se por cada uma delas, rumo ao seu destino, podemos ver as outras a nosso lado, nas quais também havia a possibilidade de termos embarcado e ainda poderíamos viajar se dispuséssemos pelo menos da força necessária para proceder à mudança.
Passo então o desafio:
à Sara
ao s
e ao João
E pronto, creio que é tudo...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Da vida

Não há lugar algum na Terra onde a morte não nos possa encontrar, mesmo que contorçamos as nossas cabeças em todas as direcções como se estivéssemos num território dúbio e suspeito... Se existisse uma maneira de nos protegermos dos golpes da morte, não sou homem para recuar perante ela. Todavia, é uma loucura pensar que possamos vencê-la. Os homens vão e vêm, correm e dançam, e nunca pronunciam uma palavra a respeito da morte. (...) Para privarmos a morte da maior vantagem que detém sobre nós devemos começar por adoptar um caminho completamente oposto ao habitual. Retiremos-lhe toda a sua estranheza, frequentemo-la, habituemos-nos a ela e façamos com que seja o pensamento mais constante nas nossas cabeças... Não sabemos onde nos espera e, portanto, esperemos por ela em todo o lado. Praticar a morte é exercer a liberdade. Um homem que aprendeu como morrer, aprendeu a não ser escravo."
in The essays of Michel Montaigne, 1991
Confesso que ainda estou a digerir esta variante de pensamento, mas como sou apologista da contribuição das diferenças de outros... No entanto, não posso deixar de dizer que acho que são precisamente as diferenças, e os pensamentos opostos ou não concordantes, entre outros, que nos permitem ir mais além. A verdade absoluta, a razão absoluta, pura e simplesmente deixar-nos-ia paralisados e encerrados em nós próprios. Digo eu... que não contenho mais verdade ou razão do que quem por aqui passa.

sábado, 10 de maio de 2008

De mim

Pois que sim, trabalho sobre pressão. Assumidamente. Mas de vez em quando gostava de variar esta minha assumida forma de trabalhar. Pelo menos, e valha-nos isso, o "querido" tempo que se faz sentir na nossa Lisboa está em consonância com as minhas obrigações e deveres. Agradecida!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Dos outros

Era uma vez um camponês gordo e feio

que se tinha apaixonado (porque não?)

por uma princesa bonita e loira...

Um dia, a princesa - vá-se lá saber porquê -

deu um beijo ao camponês gordo e feio...

E, magicamente, este transformou-se

num príncipe esbelto e ataviado.

(Pelo menos era assim que ela o via...)

(Pelo menos era assim que ele se sentia...)

Jorge Bucay