terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Para Pensar II

"Vós sois aquilo que é o vosso mais profundo e estimado desejo.
Aquilo que for o vosso desejo fará a vossa vontade.
Aquilo que for a vossa vontade fará a vossa acção.
Aquilo que for a vossa acção fará o vosso destino."

Brihadaranyaka Upanishad IV.4.5


Teremos então inteira responsabilidade sobre a nossa vida? Será esse um peso demasiado pesado (perdoem-me o pleonasmo)? Ou pelo contrário, uma liberdade ilimitada?
...Any idea?

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Para Visitar... e Sonhar



No seguimento de um post anterior, e já que o Carnaval passou (ainda que possamos sempre criar as oportunidades para nos (re)transformarmos), aqui fica uma dica para sonharmos, e visitarmos, mesmo quando o sentido literal do visitar não nos é permitido pela nossa realidade.

O jornal inglês The Guardian elegeu as 10 melhores praias do mundo. A imagem ilustra a que encabeça a lista, a praia "Las Islas Cies" na vizinha Galiza. Mas existem muitas mais, que podem descobrir na morada abaixo indicada.

E porque nenhuma praia portuguesa foi incluida na privilegiada lista, aqui fica um convite a quem quiser: partilhar a sua praia portuguesa preferida... Até lá, disfrutem do que melhor o mundo tem para nos oferecer.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Para Pensar

"Não confunda a paz de espírito com a insensibilidade da alienação. Uma mente verdadeiramente pacífica é muito sensível, muito atenta."
in A Sabedoria do DALAI LAMA

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

"Three Face Mask"


O Carnaval é a altura por excelência em que mais novos e mais velhos saem à rua e se divertem assumindo identidades que não as suas. Vários exemplos me ocorrem, sendo talvez os mais recorrentes: o homem que se mascara de mulher e o sempre clássico disfarce de palhaço, só para relembrar alguns.
Imaginações à parte (e algumas bem férteis), esta “apropriação” momentânea de novas identidades fez-me pensar no estado de desânimo geral que parece ter tomado conta do país, por motivos sobejamente conhecidos por todos. Quem nunca deu por si num transporte público a observar o resto do mundo, e o negativismo que parece tomar conta da maioria?
Mas desengane-se quem pensa que só factores externos a nós próprios são capazes de nos “deitar abaixo”, muito do que somos, a nossa forma de reagir e percepcionar acontecimentos também nos podem levar ao desânimo falado anteriormente.
Sem mais delongas aqui fica um fragmento de O Banquete, de Platão:

Reconhecemos que cada ser vivo possui uma existência individual e própria e por isso se diz que é o mesmo indivíduo desde a infância até que envelhece; claro que esse indivíduo não conserva nunca as mesmas características, mas entretanto reconhecemos que é ele mesmo

Talvez agora eu própria veja o Carnaval com outros olhos e já que nos momentos em que nos sentimos piores não deixamos de ser quem somos, porque não por um dia sermos algo ou alguém diferente?

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Aborto... Sim ou Não?

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

É esta a pergunta que tem estado na base de inúmeros debates televisivos, que tem vindo a ocupar as páginas dos principais jornais, que tem alimentado conversas, atrevo-me a dizer, um pouco por todo o lado.
Mas será realmente assim? Penso que não. Creio que o fulcral da questão tem sido desviado para outros interesses que não aquele que, esperemos, leve os portugueses amanhã às urnas. Poderia ficar aqui indefinidamente a apresentar argumentos, mas prefiro deixar um apelo, o do voto consciencioso e livre de hipócrisias. Interpretem como quiserem.
Por ultimo deixo o meu pesar por não ter visto abordada com a devida importância a questão das repercurssões psicológicas que poderão eventualmente relacionar-se com a interrupção da gravidez (voluntária). E neste caso, creio que, contrariamente à preguiça fisica (será só isso?) que leva a que muitos contribuam para o aumento da abstenção, reflectir sobre esta questão é algo que poderemos fazer sempre em qualquer momento e em qualquer lugar.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O início

Adiei, adiei, adiei…sempre na esperança de escrever na perfeição o primeiro post, que captasse tudo o que queríamos transmitir…um dia, dois dias, uma semana, duas semanas, um mês até conseguir … ou até me dar conta da paralisação que a busca da perfeição pode provocar nas nossas vidas… Por vezes (senão muitas vezes) deixamos escapar o bom e o muito bom que vai surgindo ao longo da vida, porque estamos demasiado presos à utopia da perfeição… E desta vez, sem eu me dar conta, as palavras foram fluindo dando origem ao primeiro post que sem dúvida será tudo menos perfeito…
Por fim apenas referir uma definição do conceito original post it que encontrei num dicionário:

um pequeno espaço (de papel) onde se pode escrever tudo,

ao que podemos acrescentar: sobre(tudo), para todos.