domingo, 25 de março de 2007

Domingo à noite


Dei-me conta (só hoje??) de um paradoxo existente na nossa sociedade actual...

Cada vez estamos mais centrados em nós próprios. Vivemos para nós. O isolamento e até o egoísmo estão num crescente. No entanto nunca foi tão enaltecido o facto de só sermos no seio das relações humanas. Vivemos em constante relação com o(s) outro(s), existimos como seres individuais e únicos, porque há um outro do qual nos destacamos e reconhecemos como diferente de nós próprios. Parece que vivemos cada vez mais sozinhos, mas no meio de uma multidão (Existirá coisa pior?)... Poderia ficar a escrever infinitamente, mas infelizmente falta-me o tempo necessário. Mas não queria deixar de frisar, que sinto que somos "puxados" por forças opostas, forças essas que ao serem iguais se anulam (segundo as leis da física) e ficamos paralizados perante o desenrolar da nossa própria vida...

Vim complicar algo que por si só já é complicado, mas quando chego domingo à noite, e me vejo embrenhada no meio de trabalho que me domina por completo, por vezes surgem ideias, pensamentos, dúvidas, que serão mais facilmente esclarecidas com ajuda do(s) Outro (s)!

4 comentários:

Anónimo disse...

E se na resposta ao sentido da vida não houvesse espaço para os outros? E se nós vivessemos centrados nas nossas ideias? E se pensar-mos em paralelo... não nos preocupando com a convergência das nossas ideias mas com a riqueza da divergência?

maria inês disse...

poderemos nós viver sozinhos? Ou estaremos feitos para viver na e em relação, ainda que com momentos a sós connosco próprios?

Anónimo disse...

Se sabemos viver sozinhos? Acho que nem devemos aprender.

maria inês disse...

oi hugo!

curioso, nem devemos aprender a viver sozinhos? essa tens que me explicar:)

beijinhos