terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Para Pensar II

"Vós sois aquilo que é o vosso mais profundo e estimado desejo.
Aquilo que for o vosso desejo fará a vossa vontade.
Aquilo que for a vossa vontade fará a vossa acção.
Aquilo que for a vossa acção fará o vosso destino."

Brihadaranyaka Upanishad IV.4.5


Teremos então inteira responsabilidade sobre a nossa vida? Será esse um peso demasiado pesado (perdoem-me o pleonasmo)? Ou pelo contrário, uma liberdade ilimitada?
...Any idea?

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá Inês Mega!
Vinhamos aqui dar uma resposta a uma pergunta tua sobre cinema. Mas ao lermos o teu post. foi inevitável recordar um filme do Alain Resnais, que adoramos, "Smoking, No Smoking" / "Fumar Não Fumar" (aliás dois filmes) com diversos finais diferente, porque o destino das oito personagens da película irá ser alterado por uma frase que se diz, um gesto que se tem, uma perfeita delicia, em forma de comédia terminamos por nos interrogarmos sobre os pequenos gestos do quotidiano e a importância que eles poderão ter no desenrolar das nossas vidas. Recomendamos vivamente, há uma edição em dvd nacional, já a francesa possui três discos um deles recheado de extras, ainda mais barata. Quanto à tua pergunta sobre o "Feiticeiro de Oz" ainda não falámos dele, mas em breve irá surgir porque está bem presente na nossa memória,
Um Abraço Cinéfilo.

Paula e Rui Lima

maria inês disse...

Ficou registada a sugestão, até porque agora fiquei curiosa. Obrigada pela visita.
Um abraço aos dois.

Inês Mega

Sara disse...

"Mas, na verdade, será o peso atroz e a leveza bela?
O fardo mais pesado esmaga-nos, verga-nos, comprime-nos (...) Quanto mais pesado for o fardo, mais próxima da terra se encontra a nossa vida e mais real e verdadeira é.
Em contrapartida, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, fá-lo voar, afastar-se da terra (...)
O que escolher, então? O peso ou a leveza?" Milan Kundera in Insustentável Leveza do Ser

Eu escolho o peso, pois é isso que nos faz sentir vivos e reais! Uma leveza extrema tornar-se-ia insuportável!

Anónimo disse...

Como ainda hoje ouvi... Somos esculpidos. Mas que em matéria?

Beijinho Ri