domingo, 26 de julho de 2009

De nós

E depois existem aqueles momentos em que nós, se tivermos sorte, nos damos conta de que, acima de tudo, temos que ser verdadeiros connosco próprios. Mais do que com os outros. Connosco. Às vezes não queremos saber o quão importante isso é. Reconhecermo-nos como somos pode implicar termos que proceder a mudanças, que como já sabemos, nunca são fáceís. Ganhamos sempre algo, mas aquilo em que pensamos no imediato é no que perdemos. Vezes há em que nos reconhecemos mas optamos por ficar na mesma. Mas porquê? Foram tantos os momentos em que me questionei acerca desse facto. Porque nos custa tanto sermos fiéis ao que somos? Seguirmos os nossos desejos e escolhas? Até que um dia encontrei quem me desse a resposta, ou pelo menos uma das múltiplas respostas para a pergunta que tantas vezes formulei. Muitas vezes sermos nós próprios implica desiludirmos os outros.