domingo, 16 de setembro de 2007

e porque não?

Ontem li no Público, mais concretamente na P2, a habitual crónica da Catarina Portas intitulada "Feira da Ladra". Não gosto nem mais nem menos da dita (crónica), mas o assunto fez-me pensar.
Ler leva-nos a outros destinos, a conhecer outros mundos, outras pessoas, a viver a partir dos olhos dos outros, ter acesso a outras ideias, a outros sentimentos, a sentimentos dos outros que poderiam ser nossos, a acedermos à nossa própria vida de uma outra perspectiva.
Vidas Potenciais escrevia Laurence Durrell...
Mas, essas potencialidades estão, por vezes, escondidas. Aceder a elas pode implicar transpôr um percurso sinuoso sem ter a certeza do que se encontra para lá da linha do horizonte. E esse caminho não é para todos. Há muitos desistentes, há quem desconheça essa realidade . Pior, os que sabem mas viram a cara conformando-se com a infelicidade da sua própria existência.
Nem tudo pode ser relativizado dizem alguns. Concordo. Mas em algum momento o pensar terá que dar lugar ao viver. Viver as nossas potencialidades.
Vidas Potenciais já o escrevia Laurence Durrell...

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