quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Dos outros
- E é assim a vida Damião. Todos somos um pouco como o elefante do circo: seguimos pela vida fora atados a centenas de estacas que nos coarctam a liberdade.
Vivemos a pensar que «não somos capazes» de fazer montes de coisas, simplesmente porque uma vez, há muito tempo, quando éramos pequenos, tentámos e não conseguimos.
Fizemos, então, o mesmo que o elefante e gravámos na nossa memória esta mensagem: «não consigo, não consigo e nunca hei-de conseguir.»
Crescemos com esta mensagem que impusemos a nós mesmos e, por isso, nunca mais tentámos libertar-nos da estaca.
Quando, por vezes, sentimos as grilhetas e as abanamos, olhamos de relance para a estaca e pensamos: Não consigo e nunca hei-de conseguir.
O Jorge fez uma longa pausa. Depois, aproximou-se, sentou-se no chão à minha frente e prosseguiu:
- É isto que se passa contigo Damião. Vives condicionado pela lembrança de um Damião que já não existe, que não foi capaz.
«A única maneira de saberes se és capaz é tentando novamente, de corpo e alma... e com toda a força do teu coração!»
in Deixa-me que te conte, Jorge Bucay
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Do anonimato
No blog Salpicos, Clara Pracana põe na mesa da discussão a questão do anonimato associada à internet, nomeadamente páginas pessoais, blogues, etc. Dos vários comentários depreende-se que o anonimato acaba por proteger quem se expõe. Há ainda quem se pergunte se haverá ou não pessoas cujas profissões beneficiem mais do anonimato que outras. Eu assumo aqui a minha identidade, mas não sem me questionar por diversas vezes as eventuais consequências. Talvez seja uma questão de equilíbrio, mas até nisso é uma questão pessoal, pois cada um deverá pensar sobre o que quer ou pode divulgar sobre si, sobre os seus gostos, ou sobre as suas opiniões. Parece-me uma questão com uma impotância crescente, e assim sendo gostava de saber o que me dizem. Que vos parece?
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Da vida
Empathy is an ability to understand and feel what another person is feeling, not in a physical sense, but in an emotional sense. The expression, "put yourself in someone else's shoes" is actually a description of empathy.
Será que muitos dos conflitos que temos nas nossas vidas perpetuam porque há uma "falta" de empatia? Tenho andado a pensar nessas coisas. Parece que cada vez estamos mais virados para nós próprios e a pensar os outros de acordo com a nossa forma de estar no mundo. Será que isso nos afastará? Quantas vezes sentimos que estamos a ser empáticos com alguém? E nessas alturas, a que conclusão chegamos? Ficamos mais próximos do outro?
Dos outros
Já é sabida a minha obsessão por anotar frases ou pensamentos que vou lendo e encontrando. Ou que me encontram a mim... Hoje foi novamente a vez de Sartre que, referindo-se a explicações da condição humana, dizia:
O que acabei de escrever é falso. Verdadeiro. Nem verdadeiro nem falso, como tudo o que se escreve sobre os loucos, sobre os homens.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Dos filmes
Uma vez, numa conferência ouvi uma psicoterapeuta conceituada dizer: "não se agarrem às teorias, não é isso que faz de vocês bons terapeutas, leiam muito, viajem, vejam filmes, vivam a vida". Ontem fui ver o Caos Calmo, e lembrei-me dessas palavras...
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